Olá! Meu nome é Ivete Glória. Esse é o blog dos TIC. Sou professora de geografia, atuo no ensino médio, e tenho como objetivo inovar as aulas tornando-as prazerosas. Conto com vocês para trocas de experiências no mundo virtual.
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
O Bric virou BIC
- A A +Felipe Carneiro
Revista Exame - 06/08/2009
Nenhum dos grandes países emergentes escapou da crise sem arranhões. Passado o pior momento, porém, todos eles dão algum sinal de recuperação. A exceção é a Rússia, cujo PIB recuou 10% no primeiro semestre de 2009. Foi o bastante para que analistas como Ian Bremmer, presidente da Eurasia, consultoria americana de risco político, começassem a sustentar a ideia de que a letra "r" deveria ser riscada da sigla Bric, criada para designar o grupo formado pelas grandes economias em desenvolvimento no mundo (Brasil, Rússia, Índia e China).
1) Por que a crise abateu a Rússia de forma mais severa?
Com o fim da alta de preços do petróleo, que sustentou um ciclo de pujança na Rússia, as deficiências econômicas e institucionais do país ficaram evidentes. A Rússia é um Estado brutal e autoritário. Não é de hoje que as instituições estão sendo enfraquecidas. Elas são orientadas para defender alguns indivíduos, e não a sociedade.
2) Uma possível reação do preço do petróleo não poderia recolocar a Rússia num bom patamar?
As reservas russas de petróleo são muito menores que as dos sauditas, por exemplo. Além disso, o país tem outros problemas graves. Um deles é o demográfico. Sua população está diminuindo e envelhecendo.
3) Segundo esse raciocínio, a Rússia corre o risco de ficar de fora do grupo do Bric?
A sigla Bric ficou popular porque resumiu com precisão uma tendência que os analistas observavam há alguns anos: o ganho de importância no cenário mundial das grandes economias emergentes. Em nome da coerência, a sigla deveria ser renomeada para BIC. Não faz mais sentido manter a Rússia nesse grupo.
4) Existe algum outro país que poderia ocupar o lugar da Rússia?
A Indonésia é uma forte candidata. O país é um dos três maiores exportadores mundiais de produtos como carvão, gás natural, óleo de dendê bruto e borracha. Sua população é consideravelmente maior do que a russa -- são mais de 200 milhões de pessoas -- e seus indicadores demográficos são ótimos. Além disso, é uma democracia legítima e reformista, sem armas nucleares.
5) Estaríamos na iminência de ver a criação de um Binc?
A Indonésia tem potencial para chegar ao nível próximo de China, Índia e Brasil, mas precisa antes resolver alguns problemas. Como pontos fracos, eu diria que faltam investimentos em estradas e linhas de trem e há problemas com geração e distribuição de energia. Precisam melhorar também a educação e resolver o problema do terrorismo.
6) Quais seriam os desafios dos outros grandes emergentes?
A população chinesa é enorme, mas muito menos desenvolvida economicamente do que a americana, a europeia e a japonesa. Além disso, o nível de consumo a que os chineses querem chegar é ambientalmente insustentável. Eles veem os americanos em seus carros e também querem os deles, mas é inconcebível ter 1 bilhão de motoristas nas ruas do país.
7) E quanto a Índia e Brasil?
A Índia sofre com a descentralização do sistema político, que torna difícil a tomada de decisões, e com a falta de infraestrutura. A desvantagem do Brasil é a burocracia excessiva, que prejudica o clima de inovação e de empreendedorismo no país.
Nenhum dos grandes países emergentes escapou da crise sem arranhões. Passado o pior momento, porém, todos eles dão algum sinal de recuperação. A exceção é a Rússia, cujo PIB recuou 10% no primeiro semestre de 2009. Foi o bastante para que analistas como Ian Bremmer, presidente da Eurasia, consultoria americana de risco político, começassem a sustentar a ideia de que a letra "r" deveria ser riscada da sigla Bric, criada para designar o grupo formado pelas grandes economias em desenvolvimento no mundo (Brasil, Rússia, Índia e China).
1) Por que a crise abateu a Rússia de forma mais severa?
Com o fim da alta de preços do petróleo, que sustentou um ciclo de pujança na Rússia, as deficiências econômicas e institucionais do país ficaram evidentes. A Rússia é um Estado brutal e autoritário. Não é de hoje que as instituições estão sendo enfraquecidas. Elas são orientadas para defender alguns indivíduos, e não a sociedade.
2) Uma possível reação do preço do petróleo não poderia recolocar a Rússia num bom patamar?
As reservas russas de petróleo são muito menores que as dos sauditas, por exemplo. Além disso, o país tem outros problemas graves. Um deles é o demográfico. Sua população está diminuindo e envelhecendo.
3) Segundo esse raciocínio, a Rússia corre o risco de ficar de fora do grupo do Bric?
A sigla Bric ficou popular porque resumiu com precisão uma tendência que os analistas observavam há alguns anos: o ganho de importância no cenário mundial das grandes economias emergentes. Em nome da coerência, a sigla deveria ser renomeada para BIC. Não faz mais sentido manter a Rússia nesse grupo.
4) Existe algum outro país que poderia ocupar o lugar da Rússia?
A Indonésia é uma forte candidata. O país é um dos três maiores exportadores mundiais de produtos como carvão, gás natural, óleo de dendê bruto e borracha. Sua população é consideravelmente maior do que a russa -- são mais de 200 milhões de pessoas -- e seus indicadores demográficos são ótimos. Além disso, é uma democracia legítima e reformista, sem armas nucleares.
5) Estaríamos na iminência de ver a criação de um Binc?
A Indonésia tem potencial para chegar ao nível próximo de China, Índia e Brasil, mas precisa antes resolver alguns problemas. Como pontos fracos, eu diria que faltam investimentos em estradas e linhas de trem e há problemas com geração e distribuição de energia. Precisam melhorar também a educação e resolver o problema do terrorismo.
6) Quais seriam os desafios dos outros grandes emergentes?
A população chinesa é enorme, mas muito menos desenvolvida economicamente do que a americana, a europeia e a japonesa. Além disso, o nível de consumo a que os chineses querem chegar é ambientalmente insustentável. Eles veem os americanos em seus carros e também querem os deles, mas é inconcebível ter 1 bilhão de motoristas nas ruas do país.
7) E quanto a Índia e Brasil?
A Índia sofre com a descentralização do sistema político, que torna difícil a tomada de decisões, e com a falta de infraestrutura. A desvantagem do Brasil é a burocracia excessiva, que prejudica o clima de inovação e de empreendedorismo no país.
planetasustentavel.abril.com.br - 07 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
A Contribuição das Mídias nas Escolas
E para que serve? Para nortear professores, alunos e funcionários em relação ao ensino e aprendizado. Serve para determinar o que é fundamental em cada área de ensino. Serve para a compreensão, interpretação, preservação, reforço, fomento e difusão das culturas nacionais e regionais, internacionais e históricas, em um contexto de pluralismo e diversidade cultural.
A partir daí desenvolvermos projetos no âmbito do currículo com o uso das tecnologia (mídias digitais etc), que oferece um leque de possibilidades para que essas mudanças ocorram de fato.
A contribuição das tecnologias ao desenvolvimento do currículo nas escolas, segundo CAVALLO “se apóia nas inovações do uso da tecnologia digital, no gerenciamento e mudança educacional que esta tecnologia propicia”. A importância do uso da tecnologia nas escolas proporciona a integração de diferentes mídias ao currículo com foco na aprendizagem do aluno. O professor criará situações, onde provoque os alunos a interagir entre si e com o grupo, na busca de informações e na produção de novos conhecimentos. Cabe a escola no início do ano construir um contrato entre aluno e a escola e negociar suas intenções, objetivos e diretrizes, de modo que desperte no aluno a curiosidade e o interesse de aprender.
Ao trabalhar com projetos, a escola supera suas expectativas e estabelece o “ciclo de da produção do conhecimento científico” que se entrelaça ao currículo da ação. A incorporação das TIC enfatiza a compreensão e a reconstrução do conhecimento em busca de alternativas de problemáticas no contexto e a transformação da realidade que abrange as aprendizagens cognitivas, social e afetivas dos alunos.
Nesse novo cenário de projetos e tecnologias, partimos para a construção de novas formas de aprendizagem incorporadas as distintas mídias e conteúdos curriculares dentro de uma nova abordagem construcionista. Os alunos passarão a ser protagonista de suas próprias produções e a escola e o professor acompanhar a evolução que estão ocorrendo e orientar os alunos, para que atribua o sentido dos conceitos e compreenda a importância das distintas áreas. Na pedagogia do projeto o aluno aprende a produzir, levantar dúvidas, e o professor criar situações de aprendizagem, realizar mediações necessárias e ter clareza de sua intencionalidade pedagógica para saber intervir no processo de aprendizagem do aluno.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
PRÉ-SAL
Revistas » Edição 2129 / 9 de setembro de 2009
Os desafios para retirar o petróleo do fundo do mar e transformar
essa riqueza potencial em desenvolvimento efetivo do Brasil
"O Brasil é a quinta potência"
A produção brasileira de petróleo dobrou na última década, alcançando 2 milhões de barris por dia. Esse salto expressivo coincidiu com a aprovação da Lei do Petróleo de 1997, um divisor de águas que deu fim ao monopólio da Petrobras e instituiu a concorrência no setor de exploração. Antes o Brasil possuía uma única companhia – de controle estatal e subjugada a interferências políticas – a prospectar as jazidas. Hoje há 76 empresas que exploram petróleo e gás natural nos campos marítimos e terrestres. Além da abertura daquela antiquada reserva de mercado, o país construiu um modelo institucional de exploração transparente e confiável, similar ao que se faz de melhor no planeta. Esse sistema, embasado em concessões públicas disputadas em leilões, foi vital para a atração dos investidores privados, os quais trouxeram não apenas dólares, mas também tecnologia. Agora, com as descobertas promissoras no pré-sal, o Brasil vê-se diante da perspectiva de um novo salto e da possibilidade de se transformar em grande exportador mundial. Pois é esse modelo de sucesso reconhecido que o governo pretende alterar. Nas áreas de pré-sal, passaria a ser usado o sistema de partilha do petróleo. A justificativa – questionável, segundo os especialistas – é que essas descobertas seriam uma espécie de "bilhete premiado", por supostamente oferecer menos riscos de insucesso e maior potencial de rentabilidade, o que justificaria a mexida nas regras do jogo. A seguir, VEJA trata dessas e de outras questões essenciais a respeito do potencial das reservas e de como elas poderão contribuir para o desenvolvimento do país.
1 Qual é o tamanho das reservas?
Ainda não se sabe com exatidão. As estimativas vão de 40 bilhões a 80 bilhões de barris. Até agora, a Petrobras divulgou avaliações apenas para as principais áreas já licitadas – os campos de Tupi e Iara, na Bacia de Santos, e Parque das Baleias, na Bacia de Campos. Nessas três regiões existiriam até 14 bilhões de barris – o suficiente para dobrar as atuais reservas conhecidas brasileiras. Os números poderão ganhar maior precisão no fim de outubro, quando serão feitas perfurações em novos poços e haverá a conclusão dos testes para quantificar as reservas de Guará. Mais importante do que dimensionar as jazidas, no entanto, será determinar quais delas apresentam viabilidade comercial. Segundo a Petrobras, suas perfurações feitas no pré-sal obtiveram uma taxa de sucesso de 87%. Mas empresas privadas anunciaram recentemente que encontraram poços "secos" (com quantidade de óleo insuficiente para justificar a exploração).
2 Quais são os desafios geológicos?
Diversos obstáculos terão de ser superados para que jorre petróleo do pré-sal. O primeiro é sua profundidade: 5 000 a 7 000 metros separam o poço da plataforma. "Explorar petróleo em águas profundas é como dirigir um carro a 300 quilômetros por hora. É possível, mas muito perigoso", afirma o professor de geologia da UFRJ Giuseppe Bacoccoli. As dificuldades se repetem na fixação dos cabos de âncora, que garantem estabilidade à plataforma, na camada conhecida como pós-sal. Como os sedimentos são pouco firmes, aumentam os riscos de a estrutura se desprender. Nos 2 quilômetros seguintes, o sal, por ser viscoso e plástico, pode fluir para dentro do poço, esmagar seu revestimento e fechá-lo. Finalmente, as rochas nas quais o petróleo está armazenado são formadas de carbonato de cálcio, um material de grande resistência à penetração das brocas que tem comportamento imprevisível, além de porosidade variada.
3 Existe tecnologia para explorar o pré-sal?
Em tese, mas serão necessários investimentos pesados para aprimorar os equipamentos e tornar a prospecção rentável. A Petrobras não dispõe de conhecimento pleno sobre as características do pré-sal. Prova disso é a irregularidade da produção de Tupi. Em testes desde maio, a exploração do poço precisou ser paralisada em julho devido à corrosão em algumas das peças utilizadas. Para tirar o máximo potencial de todas as reservas, o país não poderá também contar exclusivamente com a Petrobras. "É fundamental dispor de soluções tecnológicas desenvolvidas por outras companhias, nacionais e estrangeiras", afirma João Carlos de Luca, presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP).
Ricardo Stuckert
NOVA FRONTEIRA
Lula ao lado do presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli:
início da produção no campo de Tupi
4 Como será financiada a exploração?
O plano de investimentos da Petrobras para o período de 2009 a 2013 prevê gastos de 29 bilhões de dólares apenas com a exploração do pré-sal. Parece muito dinheiro, mas é quase nada perto das estimativas de que será necessário investir até 1 trilhão de dólares para explorar toda a província petrolífera do pré-sal. Nem o governo nem a Petrobras têm tanto dinheiro. Diante disso, o governo revelou a intenção de aumentar o capital da empresa, que assim ampliaria a sua capacidade de obter financiamentos. O governo tenciona conceder à Petrobras reservas ainda não licitadas, no volume de até 5 bilhões de barris. Com isso, a empresa poderia obter até 100 bilhões de reais. Em troca, a União receberia ações da Petrobras. A ambição do governo é ampliar a sua participação no capital total da empresa, hoje de 32,2%. Mas seria temerário que uma única companhia concentrasse em si todos os investimentos. O ideal seria dividir a tarefa – e os riscos – com outras empresas.
5 A Petrobras sairá fortalecida?
Sim, caso o plano de Lula passe no Congresso. Ainda que a Petrobras não recupere sua posição de monopolista plena no país, ela passará a ter privilégios concedidos na disputa por áreas e também será a operadora única nas novas reservas. A estatal terá uma participação mínima de 30% em todos os campos a ser licitados no pré-sal daqui em diante. Mas nada impedirá que ela, por meio de leilões, aumente sua participação nas áreas que desejar. Além disso, a União poderá também contratar a Petrobras como operadora única e exclusiva dos poços ditos "estratégicos".
6 É preciso mudar as regras do setor?
Na avaliação de especialistas, a proposta defendida pelo governo de substituir o modelo de concessão pelo de partilha (veja o quadro abaixo) responde a critérios meramente políticos e ideológicos, estimulados pelo desejo de ampliar a interferência estatal no setor. "O sistema de concessão é mais adequado, porque o estado tem o poder indelegável de tributar e fiscalizar", diz David Zylbersztajn, ex-diretor-geral da ANP. "Estamos partindo de um sistema absolutamente transparente, que não foi objeto de nenhum tipo de questionamento, para um sistema que pode ser questionado permanentemente e no qual não necessariamente prevalece a racionalidade econômica. Haveria um retrocesso institucional." Na avaliação de João Carlos de Luca, do IBP, o novo sistema inibirá a atuação de companhias privadas: "Quem aceitará participar de um consórcio em que todas as decisões serão tomadas pelo governo e pela Petrobras?".
7 Para que servirá a Petro-Sal?
A nova estatal que representará a União na administração das reservas do pré-sal e de outras áreas estratégicas será a fiscal e "olheira" do governo. Vai monitorar a execução dos projetos de exploração e, principalmente, os custos de produção. Ela será comandada por executivos nomeados pelo governo e nascerá sob o risco de se render a interesses políticos, sem falar nas brechas que serão abertas à corrupção.
8 O país será vítima da maldição do petróleo?
Esse fenômeno ocorre quando uma nação é extremamente rica em algum mineral (o petróleo, por exemplo), tornando-se exportadora de um único produto e impedindo a diversificação da economia. É o caso de países como a Venezuela ou os produtores do Oriente Médio. "Não creio que o Brasil tenha de se preocupar muito com esse risco, pois sua economia já é muito complexa e diversificada", diz o professor de economia da Universidade Princeton José Alexandre Scheinkman. De qualquer modo, o governo não quer correr risco e lançará mão de um instrumento bastante conhecido – a criação de um fundo soberano, que se chamará Novo Fundo Social. A ideia é impedir a enxurrada de dólares na economia, ao mesmo tempo que se poupa parte dessa riqueza. A fórmula consagrada internacionalmente é gastar apenas os rendimentos dessas aplicações. Afirma Scheinkman: "O exemplo clássico de país que soube usar muito bem seus recursos naturais é a Noruega, pela preocupação de guardá-los para o proveito das gerações futuras. Outros bons exemplos são a Austrália e o Canadá, que possuem gigantescas reservas naturais e têm sabido manejá-las com sabedoria".
9 A era do petróleo está perto do fim?
A empresa britânica BP estima que, se o mundo continuar a produzir petróleo a um ritmo igual ao do ano passado, as reservas globais durem apenas até 2050 – na hipótese de não haver descobrimento de novas reservas significativas. O pesquisador americano Daniel Yergin, da Cambridge Energy Research Associates (Cera), é mais otimista. Em artigo publicado há pouco no Wall Street Journal, afirmou que levantamentos recentes comprovam a existência de vastos recursos petrolíferos no mundo. O ponto importante aqui é o preço do barril. À medida que o preço sobe, passa a ser possível a extração de jazidas até então tidas como inviáveis. As reservas fáceis de explorar, ou seja, a um custo mais baixo, se não foram esgotadas, caminham para isso. Mas ainda resta ao planeta embrenhar-se em profundidades abissais, como no caso do pré-sal brasileiro, ou extrair petróleo, com imensa dificuldade, das areias betuminosas canadenses. Para que tais projetos sejam atraentes, no entanto, a cotação do barril precisa atingir ao menos 60 dólares.
10 O pré-sal é um bilhete premiado?
Pela ordem de desafios técnicos e econômicos que a sua exploração envolve, não se pode dizer que o pré-sal seja um prêmio de resultado líquido e certo. Diz José Alexandre Scheinkman: "Talvez o país não consiga aproveitar esta oportunidade justamente por ter eventualmente escolhido um modelo errado. Temo que os recursos que fluírem do pré-sal sejam mal aproveitados". O que fazer para escapar dessa maldição? "O governo teria de investir em infraestrutura, educação fundamental e no estímulo à pesquisa científica", diz Scheinkman. Em outras palavras, sem trabalho duro e sabedoria na gestão dos recursos, o pré-sal, a despeito de todas as suas potencialidades, está longe de ser um passaporte certo para o desenvolvimento.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Águas oceânicas cada vez mais quentes
"Esse aquecimento das águas que nós estamos vendo não vai desaparecer no próximo ano. Ele vai persistir por um longo tempo", explica Andrew Weaver, especialista em mudanças climáticas da Universidade de Victoria, na Colúbia Britânica, Canadá.
Fique por dentro - conhecimento prático GEOGRAFIA
escala educacional n°. 28
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Estrutura Curricular
Modalidade/Nível de Ensino
Ensino Médio
Componente Curricular
Geografia
Tema: A água
_________________________________________________________________________________
Dados da aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula:
A ideia é que os alunos percebam da necessidade de saber utilizar a água com moderação e que tenham a consciência sobre o papel e a responsabilidade de cada um na preservação do meio ambiente e o uso racional dos recursos naturais.
Duração da aula
3 aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno:
Conceito de recursos renováveis e não-renováveis;
Ciclo hidrológico.
Estratégias e recursos
Talvez o professor possa fazer um trabalho de campo com seus alunos visitando a estação central de abastecimento da água de sua cidade.
• Promover estudo do meio na estação de tratamento de água de sua cidade:
a) pesquisar de onde vem a água de sua cidade.
b) visitar a estação central de tratamento de água mantida pela Prefeitura.
c) elaborar relatório de visita identificando os processos usados no tratamento da água de sua cidade.
d) verificar como é feita a distribuição de água potável.
• Relacionar a água limpa com a qualidade de vida.
• Criar panfletos e blogs alertando a população sobre a utilização racional do recurso natural mais importante do planeta: a água.
Caro(a) professor(a) para saber mais visite os sites:
www.amigodaagua.com.br – Água no Brasil
www.tvcultura.com.br – Água – o desafio do século XXI
Sugestão de vídeos:
O ciclo da água -
Água nosso tesouro -
Sugestão de música para sensibilização:
Planeta Água - Guilherme Arantes
Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...
Águas escuras dos rios
Que levam
A fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas
Ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos...
Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão...
Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris
Sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas
Na inundação...
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...(2x)
Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...
Aula 1
Como sugestão o professor introduzirá em sua aula uma breve explicação do conceito de recursos renováveis e recursos não renováveis e sobre o funcionamento dos ciclos hidrológicos.
1º. momento. Dividirá a sala em grupos. Cada grupo montará um questionário de pesquisa para visitarem a estação central de abastecimento de água de sua cidade.
Qual o nome do rio que abastece a cidade?
Quais são os processos usados para o tratamento da água?
Como é feita a distribuição da água potável?
A distribuição de água atende a população igualmente?
Quais são os bairros que sofrem com a falta de água?
2º. momento. Os grupos confeccionarão panfletos sobre o uso racional da água evitando o desperdício.
Aula 2
Iniciar sua aula recordando sobre os recursos naturais e não naturais e sobre os ciclos hidrológicos. Para saber mais, acesse:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Recurso_natural - Recursos natural
http://grupopaineis.googlepages.com/recursosrenov%C3%A1veis – Recursos renováveis e não-renováveis
http://www.meioambiente.pro.br/agua/guia/ociclo.htm - O ciclo hidrológico
Na sequência perceber a importância da preservação da natureza e a nova questão estratégica mundial: a água.
Os grupos farão o levantamento da pesquisa da visita à central de abastecimento da água de sua cidade. Esse é o momento de verificar todo o processo de distribuição e tratamento da água.
Aula 3
Avaliação
Os grupos apresentarão vídeos ou slides produzidos por eles da visita ao centro de abastecimento e o papel de cada um frente ao problema do desperdício dos recursos naturais e da água. Individualmente os alunos criarão blogs postando artigos sobre: a importância da escola que é considerada o primeiro passo para solução e orientação, que sensibiliza as pessoas para as necessidades coletivas e o que aconteceria se terminasse a água da Terra.
Para a finalização dos trabalhos, deverão comentar os blogs dos colegas de sala.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Desafios de se trabalhar com documentos hipermidiáticos
Desafios de se trabalhar com documentos hipermidiáticos
Segundo alguns autores, a navegação em ambientes hipermidiáticos tem alguns desafios de ordem técnica e epistemológica: Para muitos, "a exploração de uma vasta base de dados é feita a esmo, sem qualquer organização. A desarticulação das mensagens e sua multiplicação no tempo e no espaço cria a ilusão de conhecimento, onde a superficialidade é a conseqüência mais grave. A solução para este problema está no próprio usuário que deve se ater a resolver um determinado questionamento." (Bugay & Ulbricht, 2000).
Algumas vezes, a navegação em um hipertexto é acompanhada de um certo desconforto pois, diferente do suporte espacial do papel, o hipertexto se apresenta na potencialidade da não linearidade. O mapa mental que o usuário deverá fazer poderá deixá-lo inseguro como se perde-se a referência do geral. Um usuário pouco experiente pode se sentir desconfortável e se perder nos inúmeros nós e links do documento.
Independente da experiência do usuário, é indicado que um ambiente hipertextual deva apresentar algumas ferramentas orientadoras à navegação, ser lógico na sua estrutura e interativo na comunicação entre usuário e documento. Alguns autores apresentam algumas ferramentas de ajuda ao usuário na exploração de uma determinada informação como, os backtracks (ferramenta de ir e voltar), as visitas guiadas, o histórico, os bookmarks (marcadores), os mapas-sumários, os sumários com nível de detalhe variável, a utilização de pontos de referência no sumário e o reagrupamento dos nós em classe de nós religados por ligações a partir das heranças de ligações e as opções de buscadores internos e externos.
Hipertexto
Como vc responderia a essa pergunta?
O que é hipertexto?
É um dos modelos básicos em que a teia mundial se baseia, uma espécie de texto de várias dimensões em que numa página trechos de texto se intercalam com referências a outras páginas. Clicando com o ``mouse'' numa referência destas a página corrente é substituída pela página referenciada. É muito fácil formar uma idéia grosseira do que é um hipertexto: basta pensar nas edições mais modernas da Enciclopédia Britânica que se constituem de uma mistura de informações com apontadores para outros trechos da própria enciclopédia.